quarta-feira, novembro 26, 2008

novo blog

a prioridade no novo blog é colocar coisas escritas por mim...como deveria ser em um blog, não é mesmo?rs
www.menteaserlida.blogspot.com

sexta-feira, agosto 15, 2008

Cantata de Bach

domingo, agosto 03, 2008

Rachmaninoff-Concerto n.2 p/ piano e orquestra

sábado, junho 28, 2008

Drummond: Passagem da Noite

É noite. Sinto que é noite
não porque a sombra descesse
(bem me importa a face negra)
mas porque dentro de mim,
no fundo de mim, o grito
se calou, fez-se desânimo.
Sinto que nós somos noite,
que palpitamos no escuro
e em noite nos dissolvemos.
Sinto que é noite no vento,
noite nas águas, na pedra.
E que adianta uma lâmpada?
E que adianta uma voz?
É noite no meu amigo.
É noite no submarino.
É noite na roça grande.
É noite, não é morte, é noite
de sono espesso e sem praia.
Não é dor, nem paz, é noite,
é perfeitamente a noite.

Mas salve, olhar de alegria!
E salve, dia que surge!
Os corpos saltam do sono,
o mundo se recompõe.
Que gozo na bicicleta!
Existir: seja como for.
A fraterna entrega do pão.
Amar: mesmo nas canções.
De novo andar: as distâncias,
as cores, posse das ruas.
Tudo que à noite perdemos
se nos confia outra vez.
Obrigado, coisas fiéis!
Saber que ainda há florestas,
sinos, palavras; que a terra
prossegue seu giro, e o tempo
não murchou; não nos diluímos!
Chupar o gosto do dia!
Clara manhã, obrigado,
o essencial é viver!

sexta-feira, junho 27, 2008

Excertos de "Leviatã"-Hobbes

Thomas Hobbes, entre outros, teoriza o pensamento que deu sustentação ao sistema absolutista da Idade Moderna. É interessante conhecer a célebre "Leviatã" e entender os alicerces de uma sociedade.


Cap. XIV

... O direito natural que os escritores comumente chamam de
Jus naturale é a Liberdade que tem cada um de se servir da própria força segundo sua vontade, para salvaguardar sua própria natureza, isto é, sua própria vida. E porque a condição humana é uma condição de guerra de cada um contra cada um... daí resulta que, nessa situação, cada um tem direito sobre todas as coisas, mesmo até o corpo dos outros... Enquanto dura esse direito natural de cada um sobre tudo e todos, não pode existir para nenhum homem (por mais forte ou astucioso que seja) a menor segurança...

Cap. XV

... Antes que se possa utilizar das palavras justo e injusto, é preciso que haja um Poder constrangedor; inicialmente, para forçar os homens a executar seus pactos pelo temor de uma punição maior do que o benefício que poderiam esperar se os violassem, em seguida, para garantir-lhes a propriedade do que adquirem por Contrato mútuo em substituição e no lugar do Direito universal que perdem. E não existe tal poder constrangedor antes da instituição de um Estado. É o que também resulta da definição que as Escolas dão geralmente da justiça, a saber, que a justiça é a vontade de atribuir a cada um o que lhe cabe pertencer; pois, quando nada é próprio, ou seja, quando não há propriedade, não há injustiça; e onde não há Poder Constrangedor estabelecido, em outras palavras, onde não há Estado, não há Propriedade e cada homem tem direito a todas as coisas. Por conseguinte, enquanto não há Estado, nada há que seja Injusto.

T.Hobbes em "Leviatã"

domingo, junho 15, 2008

Villa-Lobos -Coral Jovem do Estado

sexta-feira, abril 11, 2008

Dica: Site de Jogos em Inglês

Passeando pela Internet, encontrei um site muito interessante para quem gosta de jogos em inglês.Eles são muito úteis para um aprendizado mais eficiente da língua, um bom exercício para o cérebro, e ao mesmo tempo um bom entretenimento.
Testem seus conhecimentos!!

www.newwordgames.com

quinta-feira, março 27, 2008

Situação do Tibete e da China

O paradoxo do risco que os chineses estão correndo diante da opinião pública internacional, às véspera dos Jogos Olímpicos, é que o Tibete é um país onde há pouquíssima gente, só montanhas e desertos, e praticamente nenhuma riqueza conhecida — a não ser o imenso patrimônio cultural-religioso. É puro imperialismo nacionalista. Os tibetanos são hoje 6 milhões, para um território do tamanho da Europa. Na época da ocupação chinesa, em 1950, eram 5 milhões: os chineses mataram 1,2 milhões, anexaram à China um terço do Tibete e ocuparam o resto, empossando um regime fantoche de comunistas tibetanos. Hoje, o Tibete representa 28% do território chinês, enquanto os tibetanos representam 0,5% da população.
[...]

“Há uma discriminação clara dentro do Tibete: em sua própria terra, os tibetanos são tratados como cidadãos de segunda classe. É uma situação muito negativa, que as autoridades locais endureceram mais ainda nos últimos tempos. Os monastérios são cerceados com restrições crescentes e os monges têm até que passar por uma reeducação política. Pelo que sabemos, através dos tibetanos que se refugiam no exterior, 95% da população tibetana está muito, muito ressentida e magoada”, afirmou há duas semanas o Dalai Lama.

Os tibetanos acompanharam os acontecimentos da revolta no Myanmar no ano passado com uma participação que beirava a identificação: as destemidas iniciativas dos monges budistas birmaneses serviram de choque despertador e depois de exemplo para a parte mais revoltada da sociedade tibetana. Há meses, justamente depois da revolta no Myanmar, a repressão chinesa foi intensificada, com prisões, torturas e deportações de monges fiéis ao Dalai Lama. Qualquer tomada de posição do líder budista, no sentido de um apelo à revolta − ou mesmo só à resistência social − repercutiria para muito além das fronteiras tibetanas, no interior da China, onde a religião tem de novo uma presença muito forte, depois de décadas de quase aniquilação. Mas o próprio Dalai Lama insiste em preferir o caminho da não-violência, tentando tratar com as autoridades chinesas que o desprezam publicamente.


[...]
O perigo imediato é a deslegitimação da autoridade do Dalai Lama − deslegitimação interna mais do que internacional. O resultado poderia ser o nascimento de uma guerrilha urbana tipo Intifada, ou outra inspirada mais nos Talibãs, desfrutando o labirinto de montanhas, vales inacessíveis e cavernas da Himalaia. Uma possibilidade ainda remota, por falta de qualquer apoio internacional, pelo menos por enquanto. Se a crise perdurar, e os tibetanos se mostrarem capazes de sustentar sua rebelião durante alguns meses (digamos, até os Jogos Olímpicos), o apoio (clandestino e secreto) poderia surgir e crescer. Índia, Rússia e Estados Unidos adorariam ver os chineses embrenhados numa custosa e impopular luta anti-guerrilha, como eles próprios enfrentam na Cachemira, na Tchetchenia e no Afeganistão. Seria uma excelente ocasião para observar a força real das forças armadas chinesas. O povo tibetano e seu genocídio cultural são um mero detalhe no brave new world globalizado.




Extraído de Le Monde Diplomatique online

quinta-feira, março 20, 2008

Um vídeo de Piano

quinta-feira, março 06, 2008

Mãos dadas

Não serei o poeta de um mundo caduco.
Também não cantarei o mundo futuro.
Estou preso à vida e olho meus companheiros.
Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças.
Entre eles, considero a enorme realidade.
O presente é tão grande, não nos afastemos.
Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas.

Não serei o cantor de uma mulher, de uma história,
não direi os suspiros ao anoitecer, a paisagem vista da janela,
não distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida,
não fugirei para as ilhas nem serei raptado por serafins.

O tempo é a minha matéria, o tempo presente, os homens presentes,
a vida presente.


C.Drummond A.

sexta-feira, fevereiro 29, 2008

Devaneios em um Dia 29

Aparentemente um dia como qualquer outro; na realidade, um acumulado de sobras de horas.
Qual a sensação de estar em um dia que não existe?É algo meio utópico.Ao mesmo tempo, se olharmos filosoficamente, os conceitos de calendário, de horas, dias, e tudo o mais, são só uma forma de tentar "localizar" o homem no tempo.
Tempo esse que pode ser mera ilusão humana.
Ainda sim, um vazio me assola neste 29 de fevereiro.Como se eu estivesse parada, em um ponto isolado e inexistente.Faz-me refletir o sentido da vida, da nossa vida cotidiana, em sociedade.
E quem nasce em um dia "de sobras", não existe em anos não-bissextos?Obviamente existem.
Porém, de acordo com nosso calendário, não.

...Pra que se preocupar com números, se a vida está aí, passando por nós, ou melhor, se estamos passando por ela?


É, viver em um dia de sobras não mais me preocupa.

terça-feira, fevereiro 26, 2008

A pirâmide Social do Capitalismo

quinta-feira, fevereiro 21, 2008

Depois de Fidel, o que?

Haverá espaço para uma “terceira via”, distante tanto de Miami quanto de um regime à chinesa?


Consumado o afastamento de Fidel Castro em Cuba, as especulações da mídia voltam-se para a escolha de seu sucessor. Aposta-se, no momento, que a Assembléia Nacional, reunida no próximo domingo, confirmará o “histórico” Raul Castro presidente, mas apontará o “renovador” Carlos Laje como vice. Falta um debate mais profundo. Que significaria, para Cuba, a “renovação”?

Ajudam a sondar o futuro dois textos publicados por Le Monde Diplomatique Brasil em junho do ano passado. Carlos Gabetta, editor do jornal na Argentina, escreve sobre as “promessas e misérias do ’socialismo real’” (do qual Fidel é, certamente, um dos últimos símbolos vivos) e sobre a necessidade de formular um novo projeto emancipatório. O repórter Pablo Stefanoni, descreve Cuba antes da transição — e especula sobre suas perspectivas futuras. As grandes dificuldades que marcaram os anos 90, conta ele, ficaram para trás. Os apagões elétricos são mais raros, a comida é menos exígua. O PIB, que despencou 35% nos quatro primeiros anos após o fim da União Soviética, tem crescido agora a taxas em torno de 7% ao ano. O suprimento de petróleo é assegurado pela Venezuela e a valorização mundial dos produtos primários (como o níquel, que Cuba produz em abundância) elevou as receitas de exportação. Não é nada que autorize a falar num período de prosperidade ou conforto. A produção industrial é risível; o sistema de planejamento central burocrático inibe iniciativas, o que resulta em quase nenhuma variedade alimentar e em dificuldades constantes de abastecimento de produtos básicos.

Mas a novidade mais original vem agora: o declínio da força ideológica do neoliberalismo também abriu o leque das alternativas políticas para o futuro. Há alguns anos, vislumbravam-se apenas duas opções. Após Fidel, o Partido Comunista tentaria preservar o regime, aceitando o mínimo de mudanças. Já os EUA, aproveitando-se da ausência do líder carismático, tentariam promover a volta ao capitalismo clássico, incentivando revoltas populares desestabilizadoras. Agora, as variáveis são outras.


Texto extraído do jornal "Le Monde Diplomatique", na Internet.

terça-feira, fevereiro 19, 2008

Fidel Castro Renuncia

Em carta publicada no jornal estatal Granma, o líder cubano Fidel Castro, que permaneceu mais de 46 anos à frente do poder em Cuba, anunciou que não voltará a ocupar a presidência. Lutando para manter-se em boa saúde após uma cirurgia no intestino, Castro estava afastado do poder desde julho de 2006, quando passou o comando do país ao irmão, Raúl. Na mensagem ao povo cubano, Fidel prometeu continuar escrevendo artigos, mantendo o papel de "soldado das idéias" que assumiu nos últimos meses em Cuba.

Na carta de despedida, Fidel fala ainda das limitações que os problemas de saúde trouxeram, ressaltando que "trairia sua consciência assumir uma responsabilidade que requer mobilidade e entrega total, o que não estou em condições físicas de oferecer." E acrescenta: "Falo isso sem drama."

"A meus caros compatriotas, que me deram a imensa honra de me eleger, recentemente, como membro do Parlamento (...) comunico que não desejarei nem aceitarei - repito - não desejarei nem aceitarei o cargo de Presidente do Conselho de Estado e Comandante Chefe", diz a carta.

Fonte: UOL

sábado, fevereiro 16, 2008

Blog mostra segredos anonimamente

Milhões de visitantes.Atualizações semanais.
O blog "Post Secret" é um verdadeiro sucesso.
Lá são expostas confidências, desabafos, de pessoas comuns.Essa oportunidade de exteriorizar sentimentos foi tão bem aceita que milhares de cartas são mandadas todas as semanas, com os secrets.Lendo alguns dos posts, que em sua maioria estão escaneados, em formado de bilhete, descobre-se que os seres humanos muito têm de semelhante em um contexto geral, no que se refere a dúvidas, anseios e problemas que os acometem.
Os leitores podem, muito provavelmente, se identificar com algum segredo "revelado".

O blog é escrito em inglês, mas o entendimento é simples.Os textos são curtos.
Enfim, um trabalho que estimula nossa auto-análise, enquanto seres humanos viventes em um mesmo mundo, portadores dos mesmos sentimentos e da mesma essência.Interessante seria você dar uma olhada.

http://www.postsecret.blogspot.com/

sábado, janeiro 19, 2008

Vestibular: Como se Preparar

Na maioria das vezes, a rotina de toda a família é alterada no período do pré-Vestibular. De um lado está a ansiedade do filho, de outro, as mil dúvidas que pairam na cabeça de pais preocupados. Organização é uma palavra essencial neste processo. Uma rotina saudável onde haja tempo para estudo, lazer, repouso e alimentação adequada é fundamental. Para organizar melhor a família e o adolescente, a psicóloga do Serviço de Psicologia do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clinicas de São Paulo, Márcia Gabriel da Silvia Rego, dá algumas dicas:

  • Criar uma rotina de estudo com número de horas definido. É importante cumprir o período estipulado: nem horas a mais, nem a menos;
  • Dividir e organizar os conteúdos;
  • Respeitar a maneira que o adolescente prefere estudar;
  • Dormir no mínimo sete horas por noite;
  • Evitar café em excesso e estimulantes como pó de guaraná, que irão perturbar o repouso;
  • Parar de estudar pelo menos uma hora antes de dormir e relaxar;
  • Manter seis refeições diárias, não comer demais à noite;
  • Sempre tomar o café da manhã, essencial para a concentração;
  • Manter algum tipo de esporte ou exercício, mesmo que o tempo seja escasso;
  • Descarregar as tensões e manter melhor o humor e a disposição.
  • Ter um dia inteiro livre no final de semana para curtir;
  • Dispor de algumas noites para sair com amigos e a namorada.
Fonte